sexta-feira, 14 de junho de 2013

"Sua Incelença Ricardo III"

Marido (me acostumando com o termo) chegou anunciando: Vamos assistir a uma peça de teatro na praça Dom João I! Ai, pregui, xente... tava frio, era tarde, a peça era no meio da rua, brasileira, e fazia parte de um festival de teatro. Juro que não é pré-conceito. É conceito. Adquiri depois de várias decepções nos Festivais de Teatro de Curitiba, sabe? Peça de grátis, valendo a pena, posso contar nos dedos. Com exceção das escritas/dirigidas/atuadas pelo Frávio, craro.


Mas fui, né? Que a gente não diz muito "não" dois dias depois do casamento. E, ó, inda bem! Que eu mordi a língua, e a peça arrasou. Mesmo eu não curtindo o estilo circense, ou a adaptação do texto pra linguagem paraibana (de novo, não é preconceito, é que, sei lá, não combina dizer que está indo lutar com o exército francês depois de um "óxente!"). 
O que eu amei: cenário, figurino, mudanças de cenários e figurinos ali no meio da rua, pra todo mundo ver, e ainda sim, de forma a combinar. E o principal: as cenas musicais. Porque o ator principal, Marcos França, é diretor musical, músico de formação, toca uma sanfona e um piano na perfeição, e canta. Todo mundo na peça canta, sozinho, em conjunto ou uníssono. Duas das interpretações que muito ganharam aplauso foram  Bohemian Rapsody (do Queen) e The Logical Song (do Supertramp). Ah, e pra quem é noveleiro, só como referência, uma das atrizes (das piorzinhas) era a Socorro, das Empreguetis. 



DADOS GERAIS
Festival: FITEI, que esse ano tava sem verba e acabou sendo patrocinado pelo Brasil-sil-sil, como parte do "Ano do Brasil em Portugal".
Peça: Sua Incelença Ricardo III

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