Stanley Kubrick pra mim é trauma!
E nem é por causa do machadão do Jack Nicholson. Ou das gêmeas do corredor. Minha perturbação é com Laranja Mecânica.
Cena-trauma (nem vou avisar de spoiler, porque, né? O filme é mais velho que eu): Casal feliz, classe alta, felizinho em casa, de boa na lagoa... quando o delinquente principal e sua gang resolve que vai ser divertido invadir e barbarizar. Eles estupram a moça enquanto espancam o senhor!!! Trauma! Eu devia ter uns 13 anos quando assisti. Sabia que existia maldade no mundo. Já tinha visto muito Jornal Nacional, Gil Gomes (quem nunca?)... mas foi aquela cena nua e crua, do ponto do vista do agressor, que me fez realizar a fragilidade humana.
Ain, até deprimiu o blog.
Daí, ouvi falar da exposição Stanley Kubrick, que está rolando no MIS (Museu da Imagem e do Som de São Paulo), e pensei "Será que serve pra tirar "o ruim" ?".
Olha, a mostra é bem legal! Pros fãs deve ser o nirvana. Trata-se de objetos genuínos usados nos sets, e anotações/correspondências originais do diretor. Cada filme tem seu espaço. Cada espaço é muito bem ambientado. Por exemplo (agora sim, pode reclamar de spoiler): Na parte do "The Shining", o cenário são os corredores do hotel; No "Eyes wide shut", a gente passa por um baile de máscaras; No "2001: uma odisséria no zzzzzzzzzz", o cenário é igual o da última cena bizarríssima do filme. Tem até bebê cabeçudo na bolha.
Mas o que mais marca é a sonorização. Porque o que mais marca nos filmes do Kubrick, é a sonorização. Experimenta extrair o soundtrack do "The Shining", e colocar nos Teletubies. Vai tirar seu sono igual! Intaum que cada vez que a gente entra em uma câmara, é transportado pro universo de um dos filmes. É inevitável! Mesmo pra quem não é fã.
A mostra acontece até 12 de janeiro, de terça a domingo no MIS. Há que se fantasiar de hipster pra participar! De terça a entrada é grátis. Entre os organizadores está a University of the Arts London, aonde eu fiz meu English Plus! Fotos e vídeo a seguir, retirados deste blog aqui.
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domingo, 3 de novembro de 2013
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Gravidade - o filme
Em 4 anos de blog, nunca escrevi uma crítica de filme. Porque, né? Não é minha expertise, ia acabar sendo mais do mesmo, tipo blog de esmalte...(ai, sendo enxovalhada em 3, 2, 1...).
Só que ontem assisti Gravidade, e "PQP, morri"! Não é um filme, é uma experiência¹! Sandra Bullock, eterna constipada, está o próprio Joseph Climber do espaço! Desespero, alívio, desespero, alívio, desespero, alívio... o filme é igual montanha russa. O sistema fica bem nervoso!
Tudo normal prum filme de ação? Em teoria, né? Porque na prática, a experiência é quase interativa. A gente ouve o que o personagem ouve, vê o que ele vê... acaba sentindo o que ele sente. Muita tontura, angústia, vontade de gritar! Segundo li em blogs entendidos, isso se deve à novas técnicas de filmagem, inovações tecnológicas. Enquanto
1.
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A cena da posição fetal, um suspiro poético pra recuperar o fôlego. |
Pode ser que eu tenha escrito esse post, também por estar completamente sem assunto. Que nem o Daft Punk naquela música "Around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world, around-the-world...".
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