terça-feira, 27 de março de 2012

A minha fessora sabia rimar

“O vermelho é pra parar, o amarelo é pra esperar, e o verde quer dizer ‘você já pode atravessar’ ”. A tia do primário me ensinou esse versinho e eu lembro até hoje. Não me lembro do que comi ontem. Não me lembro de como cheguei a casa no sábado. Mas do versinho eu lembro.

É por isso que eu fico com dó do guardinha do semáforo da Samba. Porque a fessora dele não sabia rimar. Daí virou nisso, tá vermelho, ele manda passar, tá verde, ele manda parar.


É diferente dos motoqueiros. Esses, independente da cor, passam batido no semáforo. Mas é que motoqueiro angolano tem um status que varia de caminhão à pedestre. Ou seja, ele pode tudo! Andar na calçada, na contramão, de pista pra faixa, de faixa pra pista, por cima do povo.

Os guardinhas não reparam. Vai ver que além de daltônicos, são estrábicos.

Link da foto. O texto também é ótimo e sobre esse mesmo tema.


2 comentários:

  1. Oi Thais,
    O post me lembrou do trânsito nas grandes cidades da Índia, com a diferença q em Luanda pelo menos tem semáforo. Beijinho.

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  2. Imagina que em Nápoles os motoqueiros só não conseguem passar por cima do lixo. O resto é igual.

    :)

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