sábado, 9 de março de 2013

Paulista na Paulista

Quando de férias, eu faço turismo. Não importa se é na minha cidade ou na dos outros, que eu não tenho preconceitos. E São Paulo, cidade supimpa na qual eu acordei pra vida literalmente, é bastante explorável. Dá muito pra filtrar uns walk tours. Que é exatamente o que eu vou fazer, começando pela Avenida Paulista.


A Paulista é a avenida mais business-zenta de São Paulo. Nela estão as sedes dos maiores bancos, escritórios de muitas super empresas, alguns consulados... também tem teatros, museus, galerias ... Ou seja, une o útil ao agradável. Contenta geral. Como se não bastasse, ainda é bonita de olhar. É elegante ela e quem anda nela. Já era assim quando eu era pequena, e tá melhorando com o tempo. Tipo eu!

O meu walk tour começa pela FNAC no número 901. Juro que não é consumismo da minha parte. Inclusive, pra ver o que eu quero mostrar, mal é preciso entrar na loja. A atração é mesmo a entrada, TODA GRAFITADA. O grafite está virando símbolo das ruas de São Paulo. É uma arte que eu pessoalmente respeito, admiro, acho mara. E aparentemente muitos paulistas pensam do mesmo jeito, porque a cidade tá virando uma super tela.



Agora vamos caminhar até o MASP que já é ponto turístico desde 1968. No caminho, bem em frente a FNAC tem a Reserva Cultural com filminhos cult. Andando um pouco mais tem o Teatro Gazeta. E um pouquinho mais à frente tem o Centro Cultural Fiesp, que além de teatro, tem galeria. Quando fui, a mostra era de fotografias de Londres nos anos 60. Pertinente, hum?

O MASP está no número 1578. Talvez eu não devesse escrever isso assim em voz alta, mas a verdade é que... eu não gosto do MASP, a super obra brutalista. Acho chato. Acho quadrado, alto e vermelho. Nada assim tão empolgante. E a coleção de obras? Parece que eu já vi antes em alguns outros lugares, bastante dejavu. Meio mequetrefe. Agora abusei, né? Intaum tá, vamos mudar de assunto.

Na frente do MASP tem o Parque Trianon, pra contrastar o cinza com um pouquinho de verde. É gostoso dar uma passeadinha nele, respirar um ar marromenos puro, antes de ir pra mega-mega-megastore da Livraria Cultura. Livraria é loja, mas é loja que vale a pena, néam?



Ah, já ia me esquecendo. No caminho tem o Palacete Franco de Melo, aonde infelizmente a gente não pode entrar, porque o tombamento ainda está em discussão judicial. Esta casa existe desde 1905, e era mansão da família do mesmo nome. Tem 38 quartos lá dentro! Fazendo figuinha pra que vire museu.


Se depois de andar tudo isso, bater uma fominha, é bastante compreensível. Muito sugiro a Padaria Bella Paulista logo ali na Haddock Lobo. Só de pensar no pão de queijo recheado na chapa, com aquela crostinha dos-Deuses crocante por cima... faço u-huu!



Grafites no túnel do final da paulista.

6 comentários:

  1. De onde foi que você tirou que o MASP tem alguma coisa a ver com Niemeyer?

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    1. Olha, Anônimo, nem eu sei. Cresci achando isso. Achando não, cresci certa disso. E se vc não tivesse falado nada, podia ter morrido com a mesma idéia. Mas pronto, tá corrigido!

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  2. Thais, o grafite combina super bem com São Paulo. Acho q ficou com esse ar de arte depois q os Gêmeos Pandolfo viraram cult internacional.
    A descrição q faz da av. Paulista me fez lembrar da 1ª vez q estive lá: p/ prestar concurso dos Correios. Dentro do ônibus com minha mãe ao lado, um guia SP nas mãos e com o olhar de admiração pelos prédios!
    Gosto do MASP mas só gosto de ir lá qd tem mostra itinerante.
    Bjs.

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    1. Concordo em gênero número e grau com vc, de que foram os gêmeos que deram um up no grafite. E também concordo que combina muito com SP.

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  3. Hey! Saudade de vc!

    Hoje vi um site que me lembrou imediatamente esse post, http://www.colorpluscity.com/ é uma galeria virtual de grafites.
    Tem os muros que já foram pintados e os que estão disponíveis.
    Me deu a maior vontade de ter um muro só para disponibilizar e procurar um artista que tenha um trabalho que combine comigo... hehehehe

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