Demorei tanto tempo pra começar a falar das coisas do cotidiano de Luanda, que elas até deixaram de existir. Eu, a prima da lesma.
É o caso, por exemplo, das filas nas bombas (postos de combustível). Quando cheguei aqui, há mais de 3 anos atrás (virge!), as filas pra abastecer carro eram de dar 3 voltas no quarteirão (e fazer lacinho). Levava-se no mínimo uma hora fácil pra encher um tanquinho. Era muita demanda pra pouca oferta. A Sonangol, companhia de petróleos angolana, era dona dos únicos e poucos postos, e o governo abria espaço pra mais ninguém.
Apesar disso, os preços não eram, nem são de dar medo. Muito pelo contrário, por ser dona de todo o petróleo (ói o Bush fazendo careta), a gasolina em Angola é baratinha, precinho camarada. Tipo, dá pra encher o tanque com 2000 kwanza, que é marromenos 20 dólares, aí uns 36 reais. Tá bom, né não?
Hoje em dia tem muito mais postos, tipo os da Pumangol, que foram os primeiros a se estabelecer quando a Sonangol deixou. As filas não sumiram completamente, porque aqui tem mais carro que barata, mas agora em 30 minutos, ou até menos, o tanque tá cheio, e o motorista jóinha.
Outra fila que acabou foi a dos navios no Porto de Luanda. Essa fazia parte da paisagem. Os barquinhos ficavam por dias, há quem diga meses, no meio do oceano esperando a sua vez de descarregar. Não sei se as importações diminuíram, ou se foi a burocracia. Numa dessas simplesmente ampliaram o galpão de estoque do Porto. Quem sabe?
Num sei, só sei que foi assim.
E se alguém souber, conta pra mim.
sinceramente os reparos e criticas construitivas são bem vindas, por amor deus procura entender que este é um País que está andar a seus passos lentos, agora se você não gostarar por favor vai para outro mundo onde melhor se sinta bem, para com isso.não seija rediculo.
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