domingo, 24 de agosto de 2014

A Ópera da Lua

Desfibrilador! Desfibrilador! Essa sou eu ressuscitando o blog.

E é por um bom motivo: Finalmente, consegui entrar na exposição d'OSGEMEOS! Yeyyyy!

Mas por que tanta comemoração? Por que? Te esclareço o porquê. Porque eu trabalho em horário integral, feito "um tantão de gente assim, ó" em São Paulo. E, por isso, pra entrar na exposição - aonde, inclusive, passei menos de 30 minutos - tive que enfrentar uma fila homérica, dessas de final de semana. Sério, eu não tô brincando, a fila era homérica. Virava o quarteirão. Pra ser mais explícita, passei mais de três horas na fila. Mais-de-3-hooooooras!

E valeu a pena? Olha, foi bem legal. Mas nada, nada nessa vida justifica três horas de fila. Nem Brinquedo da Disney, nem visita do Papa, nem Robin Williams ressuscitado. Na-da! Bom, Robin Williams talvez.

A arte d'OSGEMEOS é mega original... surrealista brejeira, eu diria, e ao mesmo tempo, o máximo do trend. Super atual, repleta de detalhes, forrada de padronagens, cores e até brilhos. A exposição Ópera da Lua foi toda ambientada, com sons e texturas. Além dos murais pintados (que de origem, OSGEMEOS são grafiteiros), haviam ainda instalações e esculturas. Tudo completamente elaborado numa tentativa de traduzir sentidos e sentimentos singelos.




Não sei se você sabe, mas OSGEMEOS (paulista-paulistanos) são fenômeno, influência e até já fizeram instalação no Tate Modern lá de London.

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