terça-feira, 13 de maio de 2014

Confeitaria Colombo

Juntar turismo com gordice... que idéia fantástica!

Claro que não foi essa a motivação dos fundadores da Confeitaria Colombo há 120 anos (1894). A motivação deles, dois tugas,  foi trazer ao Brasil um pouquinho da Belle Epoque européia. Com a chiqueza da decoração, dos adornos, e, imagino eu, do atendimento diferenciado. Durante as primeiras décadas de 1900, a Confeitaria Colombo era frequentada pela alta sociedade, pelos barões do café, recentes industriais ou grandes comerciantes. Pelos artistas e formadores de opinião.


Hoje a clientela não é mais assim tão seleta, néam? Que aquilo faz fila de turista querendo tirar foto dos vitrais, e consumir só um cafezinho (eu! eu! eu!). Mas independente desta mudança, é muito mérito que um simples estabelecimento tenha conseguido sobreviver, se destacar e, por isso, se transformar frente a tantos outros que provavelmente surgiram pelo meio do caminho.


Eu pessoalmente, não me impressionei nada quando vi do lado de fora. Pensei "jura que é dessa coisinha mequetrefe que todo mundo tanto fala?". Porque, né? Aquele toldinho azul não faz juz. Lá dentro é outra satisfação. Pisos, papéis de paredes, móveis, vitrais, utensilios, elevadores... tudo nos remete a outra época, a outro patamar. Até onde eu percebi, eles tem uns quatro ambientes: o restaurante do segundo andar, a confeitaria do primeiro, o balcão do lado direito e o espaço memória, que é um mini museu Confeitaria Colombo, ao lado do restaurante.


Não comi docinho, e tenho uma boa justificativa: estava num dia de desarranjo. Mas posso sempre usar isso como desculpa para voltar.

4 comentários:

  1. Não conheço ainda a Colombo, só de matérias na tv e da letra da marchinha de carnaval "Sassaricando". A Colombo é uma bijoux restaurada. É todo um "conjunto da obra": é vitrine, é piso hidráulico (paixão define!), é clarabóia, é glamour!

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  2. O último parágrafo é priceless. Mas amei o post todo, viu? :)

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    1. Hahahah... tava pensando que ninguém nem ia reparar. É super realista o último parágrafo.

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