sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Loucurinhas da África do Sul

Saliento que, o que é loucurinha pra mim, pode não ser pra você. Uma loucurinha meio Einstein. 

Rhino parade. A tara dos guardinhas.

 - Em Johannesburgo transporte público é coisa que quase não há, o que começa a me parecer uma constante nos países africanos. E os bairros são todos distantes uns dos outros, estritamente separados entre residenciais, comerciais e industriais (com exceção do centrão, que é a muvuca). Daí a grande necessidade dos guias. Eu achei os táxis tão caros quanto os guias, com a exceção de que o guia, né? Te guia. Mas quem optar por táxi, que opte pelo pré-pago, pra não correr o risco de ter que deixar as calças, ou um rim.

- Cafézinho expresso é Chá-fezão de 200ml. Cuidado pra não se afogar.

- Na hora de pagar a conta, sempre surge a dúvida: dar gorjeta ou não? Cada país tem sua mania. 10% é normal? Ou numa próxima, o garçom vai lamber seu bife? Em Johannesburgo, a conta vem com o valor total consumido, um espaço pra preencher o valor da tip, e outro pra fazer a matemática e descobrir quanto saiu o preju. Achei supimpa! Ninguém fica confuso. Quando gerei os 10%, o garçom nem fez cara de Aff, nem de U-hu, então acho que tudo bem.

- É normal entrar numa loja, e ver toda a equipe conversando num dialeto bem louco. Porque antes da África do Sul ser quem ela é, era um amontoado de povos com culturas distintas e línguas próprias. Se o atendente não simpatizar com o turista, pode chamar de “bobo, feio, chato, cara de kibe”. Quem é que vai saber? O importante é que trollando ou não, o povo sempre oferece um sorriso colgate.

Mandela Square. Quem acertar de quem é a estátua, ganha um doce.

- Dicas de comidinhas? Na Mandela Square, uma praça aberta, anexa ao mega shopping Sandton City Centre, tem uma porção de restaurantes, típicos ou não. Papei no mais típico que há, o Lekgotla (repita rápido 3x). Além da decoração e do staff paramentado, vez em quando, do nada, o povo pira, e começa uma dancinha acompanhada de batuque. Tem também uma mocinha, que passa de mesa em mesa, pra mó de fazer pinturinha tradicional no rosto da clientada. Eu dispensei. Por que, né? Não sou mais criança!

- Mais dicas de comidinhas? No Rosebank Mall - que é muito legal de passear porque é a céu aberto, e tem feirinha de artesanato - um restaurante em especial me chamou a atenção, cadiquê a decoração era muito kitsch: o Crancks. Brilha no escuro! Por fim, calhou dele ser tipicamente tailandês e ter umas gororobas muito doidas, que eu provei e gosti. 


Prataria do Cranks. Kitsch. Adouro!




Um comentário:

  1. Tô adorando esta trip toda. Bom saber q o cafezinho lá é de 200ml. #tôviciada? :) Cansei de pedir em algumas viagens (como por ex. Paris e Roma) e o expresso é carésimo mais parecendo fundo de xícara suja. Bj.

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