quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Notredame. Sainte Chapelle. La Conciergerie.


Luxo. Clássico. Gótico. Estou falando da Catedral de Notredame, casa do Quasimodo, ao pé do Rio Sena. A Catedral levou mais de um século pra ser construída, que é marromenos o tempo de espera da fila pra subir as torres. Eu bem queria subir, mas não tive paciência, que me desculpem as gárgulas. Beata que sou, assisti uma missa lá dentro. Orgulhinho da vovó.
Faz parte da História da Notredame: a beatificação de Joana D’arc, a coroação de Napoleão Bonaparte, e, na praça em frente à Catedral, o assassinato na fogueira (sob autorização do papa) dos últimos cavalheiros templários.


Missa na Notredame. Repara no padre todo piquitinho.

A região da Notredame tem uma vibe assim meio 25 de março, dada a quantidade de lojas de souvenniers made in China que por lá hão. Mas não deixe isso estragar o passeio, porque logalí está das capelas mais lindas que eu já vi em toda a minha vida, e, arrisco dizer, o (elegido por mim) ponto turístico mais bonito de Paris: A Sainte Chapelle. Vitrais, vitrais, vitrais. Nem vou tentar explicar, tá? Está aí a foto pra vossa avaliação. Clica que cresce.

Sainte Chapelle foi construída dentro do então Palácio Real (anterior ao Louvre, anterior a Versailhes), especialmente para servir de templo à Coroa de Espinhos, aquela de Jesus Cristo. Hoje esse Palácio Real digitransformou em Palácio da Justiça, e junto a ele tem também La Conciergerie.
La Conciergerie é uma fortaleza medieval sinistra de arrepiar pêlinho. Nos tempos da Revolução Francesa serviu de prisão pra tudo quanto foi condenado político, entre eles Marie Antoinnete, aka rainha da França. Pra representar o tormento de ficar preso por ali, existem simulações com manequins nas supostas celas.
E daí, vou contar uma história de terror, tá? Dizem que o fantasma de Marie Antoinnete assombra a Conciergiere. Então que na simulação da cela dela (que não é a original), existe, rodando sem parar, a gravação de uma oração, a mesma que ela supostamente fazia compulsivamente antes de ser mandada pra Guilhotina. Acontece que um dia, sei lá, a luz caiu, o gerador falhou, e a gravação parou. Foi quando aconteceu: tudo quietinho, escuro, apagado... e a oração, sussurada, continuou.

Não sei você, mas eu não durmo essa noite. 

3 comentários:

  1. kkk q medo! rs Vibe meio 25 de março é cruel, hein?! hehehe Bjuss

    ResponderExcluir
  2. 3 lugares realmente lindo, mas essa historinha do final, ehin?!
    Meu medo!!

    ResponderExcluir
  3. Adorei o "clica que cresce", vai virar meu bordão! Palácio da Justiça me lembrou outra coisa, meio superamigos, mas enfim...
    Morro de vontade de conhecer a casa do Quasímodo!!!

    ResponderExcluir