terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ilustração

Tem quem não saiba, então eu explico: sou metida a arteira! E mais ou menos há um mês comecei um cursinho de desenho pra de dar uma aprimorada. Se aprimorei, não sei, mas vou compartilhar convosco, neste espaço amigo, a mais recente brincadeira, conforme evolução.

Desenhadinho e scaneadinho

Pintadinho no Photoshop
E com efeitinho de luz
O nome da ilustra é: "moça com preguiça, apoiada no chão".

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Euro Disney

Não sei o que a teenzarada faz hoje em dia quando debuta, mas na minha época a moda era viajar pra Disneylândia u-hu! Eu não ganhei viagem pra Disney aos 15 anos. Ganhei viagem pra Curitiba. Sem passagem de volta. Trauma pra vida toda! Mas ó, nem tô reclamando. O que eu quero dizer é que 15 anos depois, na minha segunda debutada, realizei o sonho.\o/ Fui pra Disney. Pra Euro Disney.

Castelo da Cinderela: entrada do Fantasyland.

O complexo Euro Disney consta de dois parques, o Walt Disney Studio Park e o Disneyland Park, que é o mais legaus, assim no plural, com S no final, porque tem vários sub-parques dentro.

-Fantasyland: a entrada é o castelo da Cinderela. Brilhonozóio! Adulto que é adulto, espalha que só freqüenta parque de diversões se for pra passear em montanha russa de looping. Eu não! Meu sentido de sobrevivência não permite. Me joguei nos brinquedinhos de quiança mesmo. Peter Pan, Branca de Neve, Dumbo... tinha quiança na fila, eu entrava também. Conto de fadas na veia!

-Adventureland: Como o nome já diz, é pros corajosos, néam? Nada a ver comigo issaí. Lá estão os brinquedos do Indiana Jones, dos Piratas do Caribe... então que eu vi o Jack Sparrow passeando. Óbvio que não era o Johnny Depp, que não estamos falando de Beverly Hills. Mas enganava móito bem. E tava solto na multidão. Porque vc sabe que na Disneylândia, os personagens ficam em cativeiro, né? Quer tirar foto com princesa, tem que enfrentar fila, pra entrar na jaulinha. O Jack Sparrow se desgarrou do tratador.

-Frontierland: Não importa que a gente tá em Paris, o Frontierland é tipo o velho Oeste (Seu Walt quis assim). Tem vilinha da Pocahontas pra ilustrar.

-Discoveryland: Esse é pros nerds ligados num sci-fi (lê-se ssaifai). Pra ter uma idéia, uma das atrações mais legais é um simulador de nave do Star Wars. Tem também um submarino Nautilus, e uns brinquedos do Buzz Lightyears.
Labirinto da Alice.

Entre os parques, além de um “neighborhood” imitando os EUA dos anos 50 (Dizem as más línguas que é talequale o do parque original) tem umas passagens “secretas” que ligam um parque a outro, contando historinhas através de miniaturas. Tipo, entre o Fantasy e o Adventure tem umas grutas escuras com mini maquetes da História da branca de Neve. E entre o Adventure e o Frontier tem umas cavernas com a história do Alladin.

Comer-comer? Tarefa complicada. A opção é fast food, ou fast food, ou fast food. Cada parque tem seus restaurantes vip, mas pensa numa fortuna. E, levando em consideração que as papinhas das lanchonetes têm gosto de papel, não dá pra arriscar. E eu podia falar dos hotéis, e das lojinhas, e blá blá blá wiskas sache, mas vamos ficando por aqui, néam?

Pra encerrar só tenho a dizer o seguinte: Evacuando a quiançada, a Disneylândia fica o paraíso na terra! :P

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Palanca Negra Gigante em Paris.

Este post vai ser misto Angola/Paris, porque convenhamos, já tem uns 3 meses que a viagem de 15 dias acabou, néam? E eu aqui tentando me enganar.

A Palanca Negra Gigante é o bichinho símbolo de Angola, tá? É tipo bambi, antílope, só que gigaaante, com até 2,50m. Tem uns chifres maiores que eu inteira. Se eu visse ao vivo, provavelmente saía correndo. Mas nunca vi, néam? Porque é bichinho em extinção. Hoje em dia, catalogados, só sobraram 19, dos quais 14 são fêmeas, e estão todos na reserva florestal de Cangandala, em Malange.
Este pet é tão importante pro povo angolano que: a torcida da seleção angolana é conhecida como “os palancas negras”; a logomarca da TAAG (linhas aéreas angolanas, ou “tá-aqui-agora-guenta”), da Angola LNG (empresa de gás natural), entre outros, é ilustração estilizada da palanca; o mascote do CAN 2010, acontecido em Angola, foi uma palanquinha.

E ainda assim, eu precisei viajar pra Paris, pra ver uma delas.

Tô eu, assobiando tranqüilinha lá no Jardin dês Plantes, o Jardim Botânico Rio de Janeiro, CEP 22.460 de Paris, quando resolvo entrar na Grande Galeria da Evolução, e dou de cara com uma Palanca Negra Gigante empalhada (acho eu)! Taí pra vc ver.


O Jardin dês Plants é muito legal! Além de palanca, tem labirinto, estátuas, um zoológico com flamingo e sapo azul, daqueles de lamber. E a Grande Galeria da Evolução é grandiosa feito o nome. Gigante, bonitona, modernosa e politicamente correta, toda voltada à preservação. Tem uma baleia inteira lá dentro.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Da Vinci Code Walk Tour

Eu gosto de fazer casting antes de ler livro, ou seja, eu monto todo um elenco na minha cabeça. Vez em quando não faz muito sentido. Fica ator de novela brasileira com hollywoodiano, tudo junto e misturado. Então que, quando li Código da Vinci, e ele nem pensava em virar filme, o Robert Langdom da minha cabeça, era o George Clooney. Não julga, tá? Suspiro por ele desde a época em que E.R. era Plantão Médico.

Daí que o livro começa com o George Clonney dormindo lá no Ritz, em Paris. E é neste mesmo lugar que o “Da Vinci Code Walk Tour” começa: do lado de fora do hotel. Né? Que pra entrar no Ritz, você tem que ter saído no E!.

Place Vendome, com o Ritz logalí. Foto by parisinmay.wordpress.com

De lá, a gente vai pro Louvre, que é pra ver onde Jacques Saunière, o grão mestre templário, e avô da Amélie Poulain foi assassinado. E o caminho é uma atração a parte. O guia, que é americano (¬¬), e cara de pau, fala pra gente ir olhando pra dentro das janelas dos hotéis que hão pelo caminho. Gente, puro luxo! Babei! Daí ele, super informativo, conta que os exércitos alemães ocuparam justamente este hotéis, feito casinha e posto de comando, durante a Segunda Guerra Mundial.
Se ocê num sabe, dexô conta: Hitler mandou um povo ocupar Paris, craro! E quando deu conta de que estava perdendo a Guerra, mandou o comandante responsável bombardear tudo. Mas o tal comandante achou Paris tão linda, tão linda, que bateu pezinho no chão, e disse não! Um fofo!

Pirâmide invertida, e uma loja da Virgin Records.

Continuemos: então que a gente chega no Louvre, e pula pro final do livro, porque ao invéz de ir lá pro corredor da Monalisa, que é pago e craudeado, a gente vai pra pirâmide invertida onde estão os restos mortais da Maria Madalena. Puxa pela memória: lembra a cena final do filme, emocionante, com o Tom Hanks, resolvendo o mistério na pópria cabeça? E ele tá ali, em cima da pirâmide invertida, toda iluminada e radiante? Então, impossível, tá? Porque a pirâmide tá embaixo de um canteiro, no meio do trânsito, bloqueado pra pedestres. ¬¬. É Hollywood contando mentirinha pra gente. O guia disse também que embaixo da pirâmide, onde, bem ao estilo CSI, o filme mostra o túmulo enterrado, estão, na verdade, vários andares de estacionamento subterrâneo. Fico me sentindo enganada!

Pontinho da Roseline

Se esta é a locação final do filme/livro, quer dizer que acabou o walk tour? Não, não, só quer dizer que tá todo do avesso. Depois de ver a pirâmide, a gente começa a seguir a Roseline, que é na verdade a marcação (no chão) do antigo meridiano de Paris. Dessa parte do livro eu não lembro direito, mas parece que o Saunière enganou o albino Silas, mandando ele seguir a linha pra achar o Santo Graal. Tolinho. Bóra, fazer o caminho que o Silas fez.
A primeira bolinha no chão fica ao lado da pirâmide do Louvre. Depois, é só ligar os pontinhos. No caminho, a gente passa: pela Pont dês Arts, aquela dos cadeados românticos; pela Igreja St-Germain-dês-Prés, a mais antiga de Paris; e por uma loja da LaDureé, que, segundo consta, vende os melhores macarons da França.

Tá bom, a primeira vez que vi a palavra macaron num cardápio francês, eu também pensei o óbvio. Macarrão, né? Só que vinha na parte da sobremesa. Confesso! Achei que era um tipo de macarrão doce! É guinorância, gente! Acontece com todo mundo. Um dia vai acontecer com vc também. Macarron é tipo alfajor, tipo bolacha, mas não é alfajor, nem bolacha. É fofo, do tipo de comidinha que dá dó de morder. Tem muita loja de macarron em Paris, e parece mais joalheria. O guia do walk tour diz que é viciado em macaron, e deixa a gente parar pra comprar. Engordei 2kg só ali, de certeza.

tá vendo esse pau de mármore com uma bola na ponta e um risco no meio? É a Roseline escalando a parede.

O tour acaba na Igreja St. Sulplice, que tem uma Roseline escalando a parede. Essa é aquela igreja que o Silas vandaliza pra mó de achar o túmulo perdido, e acaba encontrando só uma caixinha no chão. Tenho dó do Silas.

St. Suplice by me

Pra você que nunca viu o livro/assistiu o filme, já contei o final, tá? Desculpaê.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Ghost Walk Tour

Nunca fui muito fã desses “guided walk tours”. Porque quando há que se seguir um guia, não dá pra parar em vitrine, nem fazer lanchinho, só porque sim. Mas passei 13 dias em Paris (que já valeram 12 posts u-hu), e achei válido fazer dois dos seus walk tours temáticos.


Ghost Walk Tour: Assim, é bastante teatral, tá? O local de encontro é um bar gótico, e o guia chega lá de capa, cartola e dentadura de vampiro. Não é pra ter vergonha alheia. É pra entrar no clima, que senão perde a graça. O itinerário leva 2 horas e meia (acaba depois da meia noite), e fica ali às voltas da Notre Dame. As histórias são uma viagem, craaaro! Mas todas elas tem um tiquinho de realidade - um personagem, uma época ou um local - o que ajuda na vibe “atividade paranormal”. Eu gosti:

- De conhecer a Aurouze, a loja de pesticidas e armadilhas que escandalizou o Rémi (vide Ratattouile). Em funcionamento desde 1872, pra provar que só vende produto de qualidade, expõe ali mesmo, na vitrine, a prova do crime: ratos mortos nas suas respectivas ratoeiras. A-han!
É rato na vitrine.

- De ver o ladrilho onde Henry IV foi assassinado. Tenho tanta dó desse rei, xente. O coitado nasce de mãe protestante em pleno período de Guerras Religiosas, dentro de uma linha de sucessão à realeza, que é toda católica. Dá pra imaginar o que é isso? Não sei como é que ele não foi parar numa máscara de ferro.
Não teve máscara, mas teve massacre, e bem no dia do casamento do pobrezinho. Foi assim: Na época quem mandava na bagaça toda era a Rainha Catarina de Médici, que já nem Rainha era, mas fazia o filho-rei, de marionete. Então que ela, toda disfarçada em boazinha, se encontrou com a mãe do Henry com uma proposta irrecusável: casar os filhinhos pra de fazer a paz entre as religiões. Mamãe de Henry ficou toda felizinha, bateu palma, assinou acordo, e depois foi envenenada. Catarina de Médici era assim de ruim! Henry bobinho só queria paz entre os povos, seguiu pra Paris, contrair matrimônio, e levou junto uma multidão de fãs protestantes, cheios de paz e amor no coração. Tava feita a emboscada! O casamento foi tranqüilo, tudo festa, comes e bebes. Até que foi assassinado o primeiro protestante da noite, um figurão famoso. Pronto, virou zona! Só naquela noite, mais de 5.000 protestantes foram assassinados (aka Massacre do Dia de São Bartolomeu). E naquele tempo não tinha metralhadora, tá? Henry acabou por ceder a pressão e se converteu ao catolicismo. Ficou preso no palácio real por uns 4 anos, até que conseguiu fugir. É verdade! Tá tudo lá no filme La Reine Margot. Corre reservar a fita!
Lá pelas tantas, depois que todos os filhos da Catarina morreram, Henry acabou por virar Rei da França. Ele era gente boa, governava direitinho, o povo curtia, chamavam ele de “Henry, Le bon”. Mesmo assim foi assassinado por um fanático católico, no meio da rua, dentro da carruagem. E é esse ponto, no meio da rua, que o Ghost Walk Tour mostra.
A-a-ado, quadrado onde o Rei foi assassinado.

- De saber que a atual Place de l’Hôtel de Ville, já foi a Place du Greve, posto da guilhotina durante a Revolução Francesa. E que a última vez que a guilhotina foi usada para fins de pena de morte, foi em 1977, só 3 anos antes deu nascer. Virge! Agora aposentada, a guilhotina se disfarçou de objeto decorativo, e fica paradinha num pub logalí. O Ghost Walk Tour não vai até ela, mas pedindo com jeitinho, o guia indica o caminho.

Craro que o tour tem muito mais história, e muito mais sinistras, mas eu não vou contar, que é pra fazer a misteriosa. E eu bem ia falar do outro tour aqui, mas esse texto já tá monstro. Então fica pro 13º post. Boo!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Iam navegando pelo rio abaixo...


Paris é uma cidade super total flex no sentido de “como conhecer”. Ou seja, dá pra turistar de busão com laje, de bicicleta pública, de apé, de mêtro, e até de barquinho. E é o passeio de barquinho, o tema do post de hoje.

O barquinho de Paris é chamado Bateau Mouche (o que me faz lembrar aquele desastre no Rio, aonde morreu uma global). Ele faz o roteiro do Rio Sena, começando lá perto da Torre Eiffel, contornando a Île de La Cité, e voltando. O que quer dizer que passa do ladinho dos principais pontos turísticos, a citar: a Torre em si, a Catedral do Quasimodo, o Louvre, o Dorsay, blá blá blá wiskas sachê. O turista pode optar por pegar o barquinho que imita ônibus (batobus - dá pra descer, passear, e esperar pelo próximo no ponto), ou por ficar lá dentro, só respirando, e olhando a paisagem durante uma hora.
Na minha modesta opinião, a grande atração desse passeio são as pontes. Porque o cara do microfone (é, tem cara do microfone no barquinho), fala um tantinho de cada uma delas. E cada uma tem um quê especial. Então, tá, vou encarnar aqui e agora o cara do microfone procêis:


Pont d’alma: Poético o nome, né? Essa ponte foi inaugurada por Napoleão III (é véia) em homenagem a uma batalha da Guerra da Criméia, e como decoração, ganhou estátuas de soldados. Foram escolhidos três, mas hoje em dia, de original, só tem o Zuavo, que não é exatamente um soldado, mas o título que davam a certos soldados da infantaria. Essa estátua é mara, e eu explico o porquê: ela funciona como indicador de enchentes (ói aí, Blumenau). Se as águas do Sena começam a bater no dedão do Zuavo, Paris fica em alerta. Se chegam no tornozelo, pode sair correndo! Imagine que, na enchente de 1910, Zuavo tinha água até o pescoço. #blumenauvibe. E sabe mais o que? Foi embaixo do viaduto da Pont d’alma que a Princesa Diana foi morta. Oo

Zuavo
Zuavo se afogando na enchente de 1910. Foto by Pierre Petit

Pont Alexandre III: De tirar o fôlego! Tem quem não ache graça em ponte, mas é só até conhecer essa aqui. Calhou deu cruzar com ela no primeiro dia de Paris e foi o suficiente pra me deixar deslumbrada pelo resto da viagem. Querubins, ninfas, cavalos alados. Você tá em Paris, mas parece o Olimpo. E tem muito dourado, que francês adoura um brilho.

Foto by Wikipedia

Pont des Arts: Tá apaixonado? Suspirando? Cara de bobo? Então essa é a ponte pra você! A pont dês arts é estreitinha, porque é pra pedestre, e tem gradeado de ferro de ambos os lados. Daí que esse gradeado tá lotado de cadeados, e nem é pra prender o aro da bicicleta. Diz a lenda, que se um casal prende na ponte um cadeado desses, e joga a chave no rio, fica unido pra toooodo o sempre. <3. Se quiser o divórcio depois, só fazendo aulinha de mergulho (comentário de gente amarga).


Pont Neuf: Significa ponte nova. Repara na incoerência: ela é a ponte mais velha de Paris. Por lá passou de um tudo, como você pode imaginar. Mas o que eu achei mais interessante foi a plaquinha perto da sua escadaria (passa despercebida), que diz o seguinte: “Neste lugar, Jacques de Molay, último Grão-Mestre dos Templários, foi queimado a 18 de março de 1314". #códigodavincivibe. Mais uma curiosidade, e essa é bem gay: os arcos da ponte são ornamentados com rostos masculinos, que dizem as más línguas, foram inspirados nos cortesãos de Henrique III. A interpretação fica por sua conta, num sei de nada.

Foto by Timot Elliot

Cês me desculpem, viu? Que eu tô com esse problema. Quando começo a escrever, não consigo mais parar. Daí fica assim: post monstro! Faltou ponte, tá? Mas essas daí, são o que há de melhor.
Pra quem ainda não entendeu, a maioria do conteúdo em itálico significa: escrevi errado de porpósito. E o que tá em roxinho é link.
Bjo, me liga!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Museus e o golpe do anel.


Hotel des Invalides

A França sempre foi briguenta. Não parece, eu sei. Você olha as fotos-quadros dos reis e acha que é uma parada gay medieval. Mas é tudo rei barraquento. Então que a França entrou na I Guerra, na II Guerra, na dos Cem anos, nas Napoleônicas (dãr), etc. E sabe como é guerra, né? Uma quebradeira só. O povo volta pra casa todo lesado. Por conta disso foi criado o Hotel dês Invalides, ou hotel dos inválidos, reservado apenas para os soldados que não voltaram inteirinhos.
Hoje em dia o Hotel ainda cumpre seu papel, mas também virou Museu da Armada e Necrópole. É como eu disse: tem gente enterrada em tudo quanto é monumento de Paris. E sabe quem tá enterrado nos Invalides? Napoleão! Seus irmãos e seu filho também. Eu aqui falando de guerra, de túmulo, quase que nem falei da cúpula dos Invalides. Em uma palavra: dourado!

Do jardim do Museu Rodin, tirando foto da cúpula do Invalides
Do ladinho do Hotel dês Invalides, numa entrada meio escondidinha, está o Museu Rodin, um antigo hotel onde o escultor impressionista viveu os últimos anos de vida. É legal por dentro, mas é espetáculo por fora. Tem um jardim com as esculturas mais famosas, tipo O Pensador, espalhadas. Valapena!
Não tão perto, mas facinho de ir a pé (cuidado com o golpe do anel*), está o Museu d’Orsay. Ele já foi Estação Ferroviária, mas com o tempo, foi promovido a Museu. E tem especialidade: é impressionista. Sou doida num impressionista! Monet, Renoir, Van Gogh, Degas, Cézane... minha lista top 5.

Do lado de fora do d'Orsay. Não pode sentar do lado das estátuas, tá? O guardinha briga.



*O golpe do anel. É assim: Você turista inocente, tá lá, passeando, assobiando, de mapa na mão. Daí uma pessoa na sua frente (pode ser homem, mulher, criança) encontra um anel no chão, e te olha com cara de “Olha, encontrei um anel no chão”. Você sorri pra pessoa, porque vc é turista, e está cheio de amor no coração. Daí a pessoa te oferece o anel, porque é contra a religião dela usar badulaques. Você recusa, porque, vc é turista, mas não é idiota, e a situação começou a ficar suspeita. A pessoa insiste, e vc é turista, e tá louco pra chegar no próximo museu antes que feche, então aceita ou não, e dá tchauzinho. Mas a pessoa te segue, diz que tá com dificuldades na vida e te pede dinheiro. Experimenta dizer não, ou dar só três eurinhos. Vai levar um xingão, e em francês, o que é pior, porque vc é turista, e vai entender nada.
A cada 100m entre o Invalides e o d’Orsay tem um ser aplicando o golpe do anel.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Marais

Comecei pela pastilha, quer dizer, pela Place de La Bastille, que a pastilha mesmo nem existe mais. A pastilha surgiu como fortaleza medieval e depois virou prisão, dessas com calabouço. Até o dia em que a população alucinou e resolveu se revoltar (vide Revolução Francesa). Pra isso precisava de armas e munição. Bóra pra pastilha (era lá que o rei guardava sua pólvora e eteceteras). O povo bem doido resolveu vandalizar geral e ainda botar fogo. Que eles não tavam pra brincadeira!

A Maison de Victor Hugo tá bem nas costas da fotógrafa aqui.

De lá fui a Maison de Victor Hugo, o cara que escreveu a história do Quasimodo. Contribuiu pra Disney, já curti! Victor Hugo também escreveu “Os Miseráveis” e foi ativista republicano. A Maison é um mini-hotel (onde ele viveu com mulé e filhos), que virou museu. O último andar é tipo a casa dele, com mobiliário original e tudo. Na frente da Maison tem dessas praças fofas, que só Paris tem.

Jardim do Carnavalet

Outro museu de grátis, ali pertinho, é o Carnavalet. Todinho sobre a História de Paris. Me acabei, né? Passei tipo, três horas, pulandinho de feliz, lá dentro. Daí, fui almoçar, e te prepara, que eu vou falar do melhor restaurante, que eu provei em Paris, tá? Le Petit Marché. Come-se MÓITO bem, por um preço bem razoável, o ambiente é ótimo, descontraído. O risoto vegetariano tava daqui, ó!

Almocinho no Le Petit Marché

O Marais é conhecido como o bairro gay de Paris. Daí vc tira que ele é dos mais fashions e divertidos ( :P ), e imagina que não é numa tarde, que dá pra ver tudo o que ele tem de bom. Mas eu vou citar procêis: tem Museu Picasso (e onde é que não tem Museu Picasso?); tem Memorial de Shoa, um monumento pelos mártires do holocausto (quem foi, disse que soltou uma lágrima); Tem Museu da História do Judaísmo; Tem Museu das Artes e Ofícios, que devia chamar Museu das Invenções; Museu da Caça e da Natureza, cheio de cabecinhas de bambi empalhadas; além de montes de ateliers, estúdios e boutiques.

Íssaí atrás de mim não é pula-pula de festa infantil. É arte moderna, tá?

Tem também o Centro Pompidou, o maior Museu de Arte Moderna da Europa, e o edifício mais medonho que Paris podia inventar. Tem quem goste, né? Que gosto é feito bumbum. Mas, de boa, Paris toda clássica, lynda e dyva, me colocam um prédio quadrado e do avesso, com toda a tubulação pra fora, e querem que o povo aprecie. :S

Fui no cemitério-tério-tério-tério!

Esse monte de lugares que eu falei, dá pra visitar a pé, tudo um do ladinho do outro. Exercício é bom, gentem, pras artrite! Mas tem um outro lugar, meio longinho, que eu queria muito ver: o Cemitério de Père-Lachaise. Eu não sou gótica, não é por aí. Mas é que o Père-Lachaise é tipo ponto turístico, pela quantidade de celebridades enterradas lá: La Fontaine, Moliére, Chopin, Jim Morrison. É bonito, viu? Valapena! Tem mais escultura que muito museu.

Tumba do Jim Morrison. É das mais sem-gracinha.

Mas, assim, deixa eu compartilhar a minha experiência com vcs. Lá dentro do cemitério, fui seguida de longe, por um velhinho de cabelo branco. E bateu aquela nóia: Será que é vivo ou morto? Então entrei no meio das tumbas pra despistar, e foi pior, porque bateu a outra nóia: Tem gentes me olhando! Quem me conhece sabe, que eu durmo de luz acesa, então conclua que a visita foi bem, beeem rápida.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Amélie Poulain, Toulouse Lautrec, Satine…

Eles estiveram em Montmartre. E eu também.

Antes de ir pra Paris, quando eu lia a respeito de Montmartre, ficava sem entender porque é que todo mundo dizia que é um bairro apaixonante. Eu também não sei explicar, talvez pela vista maravilhosa que se tem de lá de cima (é o ponto mais alto de Paris), talvez pela carinha de cidade do interior, pelas escadarias ou pelas ruas com parapeito (e lelepípedo também)... não sei. Só sei que foi assim. Montmartre é desses bairros que dão aquela nostalgia de maluco. Uma saudades do que nunca aconteceu, sabe?

Dada essa introdução, falemos do topo do morro. Diz a lenda que lá no topo do morro, aonde hoje em dia está a Basílica do Sacré-Coeur, Saint Denis (que até então era só Bispo Denis) foi decapitado por uns pagões romanos. Enche o saco, né, gente? Esse negócio de ser decapitado. Sant Denis também achou. Aborrecidíssimo, tratou de pegar a cabeça do chão, e sair andando, sem nem olhar pra trás. Só parou lá onde está a outra Basílica, a que tem o nome dele. E desde então, o Montmartre virou local de peregrinação, porque convenhamos...
A Basílica do Sacré-Coeur é estonteante. Em formato de cruz, tem várias cúpulas em estilo romano e bizantino. Mas o melhor está do lado de fora: uma vista panorâmica da cidade toooooda!


Ali pertinho está a Place Du Tertre, um reduto de artistas. Parece uma feira de quadros a céu aberto, e é rodeada de restaurantes e bistrôs. Eu estava ali bem na hora do almoço (que, durante as férias, é qualquer hora, néam?) e escolhi o Chez Plumeau. Comida ótima, atmosfera ótima e é exatamente ao lado do Museu Dalí. Pro caso de dar vontade de fazer a digestão num lugar pitoresco. Por lá há também o Museu de Montmartre, interessante pra quem gosta de história (tem uma estátua de Saint Denis, segurando a pópria cabeça).

Chez Plumeau

Mas, olha, se vc quer comer num lugar mais famoso, também há. Descendo a ladeira da Rua Lepic está o Café Deux Moulins. E é famoso por que? Porque é o Café da Amélie. Aix, que tudo! Porque Amélie era moradora de Montmartre, né? E a mercearia/quitanda que ela costumava freqüentar, Au Marche de La Butte, também fica nas redondezas. Claro que isso tudo foi antes dela descobrir que era parenta da Maria Madalena.

Descendo essa rua aí, a Lepic, você chega na Pigale. Á esquerda está, nada mais nada menos que o Moullin Rouge. Voulez-vous coucher avec moi? Não sei vc, mas eu jurava que o Moulin Rouge era só glammour. Eu acreditei na versão do Baz Luman com toda a minha alma! E talvez por dentro, a noite, pode ser, sei lá. Mas, de dia por fora, não, não é. Eu vos garanto. Depois, tem mais, a Pigalle é famosona pelas casas da luz vermelha, que são praticamente vitrines de mulheres de vida fácil, ou nem tanto. Roxaneeee! Então você pode imaginar que é uma área meio decadente. Luz vermelha, não vi nenhuma. Mas vi muito sex shop, tipo um quarteirão inteiro só deles. E, se é pra entrar na vibe, adentremos o Museu do Erotismo. Uma sacanagem só!


Mas você é singela, é inocente e não curte essas safadezas? Então tá. Ali pertinho, na Rua Chaptal tem o Museu da Vida Romântica. Assim,quando vc entra nele, não tá tocando CD do Julio Iglesias, nem nada. Ele é da Vida Romântica, no sentido de estilo de arte romântica da metade do século XIX. Ainda assim não deixa de ser singelo, porque ele é uma casinha, cheia de heras do lado de fora. Do lado de dentro tem aquela decoração antiga fofa, que lembra a vovó. E interessante é a escada em caracol, pendendo pro lado. Eu jurei que despencava! Entre as obras que lá hão, está um busto da Princesa Isabel. A nossa Princesa Isabel!

Esse post é quase o TV Fama, cheio de celebridades!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A princesa e o golfinho.

Essa noite eu sonhei que era uma fada. Eu tinha asinha colorida e orelha de elfo. Daí acordei e resolvi contar uma historinha digna de Irmãos Grimm procês. Senta, que lá vem a história...

Era uma vez, num reino bué, bué distante, chamado Áustria, uma linda princesinha, caçula de 15 irmãos (imagina o mimo!), chamada Maria Antonieta. Como isso é tipo conto de fadas, sua mãe fica sendo a mãe-drasta, tá? A mãe-drasta, a doida da globalização, tinha mania de casar os filhos com nobres de outros países, e para a pequena Maria calhou o Delfim, herdeiro do trono (e golfinho) da França.

O matrimônio foi contraído, quando Maria completou 14 anos. O golfinho tinha 16. E que casalzinho estranho, hein? Maria era elegante, delicada, os passarinhos cantavam á sua janela. O Delfim era paradão, gordinho... um banana. Mas ambos sabiam para que lá estavam, e respeitavam o jeitinho de ser um do outro. Educada para ser uma princesa exemplar, apesar do choque cultural, Maria não apenas se adaptou à corte francesa, como em pouco tempo passou a ser adorada pelo povo. Seu espírito juvenil contagiou a corte, e logo Versalhes virou uma rave.

Jardins de Versalhes. Eu tava lá.

Dormitório de Maria Antonieta. Vi ao vivo.

Daí, o então Rei, avô do golfinho (e filho de Sunshine), morreu de catapora (é sério)! Maria e o maridinho se digistransformaram, da noite pro dia, em Rainha e Rei da França. Gente, eram dois adolescentes! Que pressão! É como se o Justin Biba virasse presidente dos EUA. Realizou? O drama de Maria ia além disso. Como Rainha, era sua obrigação providenciar urgente um golfinho novo pra França. O que não era nada fácil tendo em vista que o casamento nunca tinha sido consumado. Lembra, né? Que o ex-golfinho era um banana?

Sete anos se passaram até os médicos do Rei descobrirem que ele não era só um banana. Ele também sofria de fimose! Que dó, que dó! Fácil de resolver, um cortezinho aqui e ali, e nove meses depois, Maria dá a luz a uma linda menininha. Depois dessa, foram mais quatro bebês, entre eles, o novo Delfim da França. Triste história, dos quatro apenas dois passaram dos oito anos.
Maria virou mãezona, ganhou do maridinho um mini-palácio dentro de Versalhes, o Petit Trianon, se isolou da corte e ficou lá brincando de fazendeira. Tudo lindo, tudo cor de rosa, e se eu fosse o Walt Disney escrevia agora “E viveram felizes para sempre”.

Quadro de Maria Antonieta com seus babys, de Vigée-Le-Brun.

Mas isso é a vida real. E parece mesmo é com história de terror. Fora dos muros de Versalhes, estava toda uma população francesa descontente, literalmente morrendo de fome, por culpa de má administração dos governantes, que se desenrolava desde a época do Rei anterior. Maria Antonieta, um dia adorada, agora era vista como culpada pelas desgraças da população, porque convenhamos, ela era uma gastadeira. Uma Revolução, “a Revolução Francesa”, começou a se formar, e um belo dia, a massa endoidecida resolveu invadir o Castelo e evacuar a família real.

Maria nunca mais viu Versalhes, seu Petit Trianon... ficou um tempo vivendo com a família no Palácio de Tulleries (em frente ao Louvre), tentando entrar em um acordo com os revolucionários, mas lá pelas tantas, a monarquia foi deposta e toda a família real foi considerada traidora da Pátria. O maridão, ex-golfinho e banana, foi logo decapitado. Maria foi mandada para uma cela na Conciergerie, e separada dos seus filhos. Seu “julgamento” foi uma verdadeira caça às bruxas. Era claro que seu destino já estava decidido: Cortem-lhe a cabeça. Maria foi decapitada, e sua cabeça “desfilou” em praça pública. Seu baby, o novo golfinho, morreu pouco tempo depois na prisão, aparentemente por maus tratos. Sua filha ainda passou anos presa, sem saber do destino da mãe...

Ai, gente, já deprimi!

Sophia Coppola fez um filme bem bonitinho sobre parte da vida de Maria Antonieta. Eu de vc, corria pra alugar a fita. E depois rebobinava. Tem também esse post muito mais legal que o meu, falando da mesma coisa.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sunshine

Era uma vez um pequeno príncipe que sissintia o centro do universo. Literalmente! Ele cresceu e virou Luis XIV, o Rei Sol. Eu escrevo isso e imagino um homem amarelo e redondo. Um dia o ministro das Finanças (Nicolas Fouquet) convidou Sunshine pruma festinha na sua casa (Chateau de Vaux-Le-Vicomte), pra mó de fazer um social. Sunshine chegou na mansão do Ministro e se roeu de inveja. A mansão era um TUDO. O Ministro então foi acusado de desviar verba do reino, porque nunca que o salário ia dar conta daquilo. De castigo, Fouquet foi preso (por Dartagnan). Sunshine pegou o Chateau pra ele, e levou o arquiteto responsável junto.
Daí o arquiteto projectou o Palácio de Versalhes!

Moral da história: nunca faça social com o chefe.


O Palácio de Versalhes é considerado o símbolo supremo do absolutismo francês. Quando ficou marromenos pronto (porque nunca parou de se expandir), toda a corte foi realocada pra lá, o que praticamente eliminou qualquer poder local que algum nobre poderia exercer. Sacou?
E a corte tinha regra de etiqueta até pra respirar, tipo essa: Bater na porta do Rei era proibido. Ao invéz disso, quem queria falar com Sunshine tinha que arranhar a porta suavemente com o dedo mindinho da mão esquerda (da mão esquerda, tá?), até que lhe fosse dada permissão para entrar. O.o


Nada de "ó de casa" com palminha.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Notredame. Sainte Chapelle. La Conciergerie.


Luxo. Clássico. Gótico. Estou falando da Catedral de Notredame, casa do Quasimodo, ao pé do Rio Sena. A Catedral levou mais de um século pra ser construída, que é marromenos o tempo de espera da fila pra subir as torres. Eu bem queria subir, mas não tive paciência, que me desculpem as gárgulas. Beata que sou, assisti uma missa lá dentro. Orgulhinho da vovó.
Faz parte da História da Notredame: a beatificação de Joana D’arc, a coroação de Napoleão Bonaparte, e, na praça em frente à Catedral, o assassinato na fogueira (sob autorização do papa) dos últimos cavalheiros templários.


Missa na Notredame. Repara no padre todo piquitinho.

A região da Notredame tem uma vibe assim meio 25 de março, dada a quantidade de lojas de souvenniers made in China que por lá hão. Mas não deixe isso estragar o passeio, porque logalí está das capelas mais lindas que eu já vi em toda a minha vida, e, arrisco dizer, o (elegido por mim) ponto turístico mais bonito de Paris: A Sainte Chapelle. Vitrais, vitrais, vitrais. Nem vou tentar explicar, tá? Está aí a foto pra vossa avaliação. Clica que cresce.

Sainte Chapelle foi construída dentro do então Palácio Real (anterior ao Louvre, anterior a Versailhes), especialmente para servir de templo à Coroa de Espinhos, aquela de Jesus Cristo. Hoje esse Palácio Real digitransformou em Palácio da Justiça, e junto a ele tem também La Conciergerie.
La Conciergerie é uma fortaleza medieval sinistra de arrepiar pêlinho. Nos tempos da Revolução Francesa serviu de prisão pra tudo quanto foi condenado político, entre eles Marie Antoinnete, aka rainha da França. Pra representar o tormento de ficar preso por ali, existem simulações com manequins nas supostas celas.
E daí, vou contar uma história de terror, tá? Dizem que o fantasma de Marie Antoinnete assombra a Conciergiere. Então que na simulação da cela dela (que não é a original), existe, rodando sem parar, a gravação de uma oração, a mesma que ela supostamente fazia compulsivamente antes de ser mandada pra Guilhotina. Acontece que um dia, sei lá, a luz caiu, o gerador falhou, e a gravação parou. Foi quando aconteceu: tudo quietinho, escuro, apagado... e a oração, sussurada, continuou.

Não sei você, mas eu não durmo essa noite. 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sparkling Eiffel Tower

Sou a louca do medo de altura, tá? Tenho vertigem até em cima de cadeira. Então nem me pergunte se eu subi na Torre Eiffel. Porque não. A resposta é não.

A Torre Eiffel, toda exibida, pode ser vista de quase qualquer ponto de Paris. Você tá no Louvre e ó, olha ali a Torre Eiffel. Você tá na Notre Dame e ó, tá logo ali. E ela é linda de tudo quanto é ângulo... menos de perto. Desculpaê a sinceridade, mas de perto a Torre Eiffel parece um monte de ferro. Mas ei, é como eu disse, de longe ela é espetáculo.

Numa das últimas noites, peguei no meu guia TimeOut, pra mó de escolher um restaurante digno de despedida. E o vencedor foi o “Les Ombres” no topo do Museu do Cais Branly. O zóio da cara! Mas hum, valeu a pena! Nem tanto pela comida (o dindin só deu pra entrada e pro cafezinho anyway), e sim pela vista. De cara com a Torre Eiffel (nem tão perto que parecesse sucata, nem tão longe que pra ver só apertando o zóinho).
E a noite, de hora em hora (a TeleSena informa), a Torre brilha feito luzinha de Natal. Xente é emocionante! Biutiful! Saí de lá dando pulinho de felicidade.



O atendimento é ótimo mesmo se você só puder pagar pela entrada e pelo cafezinho. Até me ofereceram sobremesa de cortesia.