Era só eu que não sabia da existência de um Museu da Caixa Econômica Federal no meio da Praça da Sé? Era, né? Não que as pessoas se interessem por um Museu da Caixa Econômica Federal. Quer dizer, qual é a graça em ver museu de banco? Principalmente deste banco em questão, sempre com filas eternamente infinitas e infinitamente eternas.
Bom eu, eu me interesso por Museu de Banco. Porque um banco fala muita da história de um país. E a Caixa Econômica em especial foi criada pelo Dom Pedro II, imagina. Uma idosa! Já viu e acompanhou muita mudança de moeda, governo, tendência econômica...
O Museu da Caixa fica lá no sexto andar do prédio art decó da Caixa Cultural. E é bem parecido com o Bank of England Museum. Só que do Brasil, né? Tem trajetória de layout das cédulas de dindin, história do sistema de poupança e loterias no país, remontagem de salas das primeiras instituições financeiras (lembra um cenário assim meio velho oeste), etecetera.
As pessoas costumam ir na Caixa Cultural por outros motivos: assistir um show, um espetáculo, visitar alguma exposição temporária… Inclusive, no dia em que fui, estavam rolando três exposições, mas nada que eu tenha considerado marcante. Eu gostei mesmo de ver a foto da primeira clienta da Caixa Econômica, e de saber que o primeiro presidente do banco, iniciou suas atividades lá como um simples atendente de caixa. Mas essa sou eu.
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Made by… feito por brasileiros!
Esse é o nome da exposição, que, na verdade, não foi feita por brasileiros. Feito por brasileiros foi o prédio da exposição, o antigo Hospital Matarazzo. Quer dizer, na verdade, o prédio foi "feito" por (e para) imigrantes italianos. E, quem organiza a exposição são empresários franceses. Resumindo, eu não sei o porquê do nome da exposição, tá?
Mas isso também nem interessa muito (né?). O que interessa é que a idéia foi fantástica. Pegar num imóvel antigão, tradicional da cidade, completamente abandonado, pouco antes de ser completamente remodelado, e ocupar todas as suas salas com arte para o público todo ver.
Agora imagina que ninguém fez uma faxininha antes de começar a ocupação. O prédio tá lá, jogado às traças há ages, e ninguém pensou em jogar uma águinha no chão, passar um limpol, um lustra-móveis, um mister muscle. E foi de propósito, pra ficar mais artístico. Pois, eu vos digo: ficou total filme de terror!
O que, na minha opinião, deixa tudo ainda mais legal.
Cada sala, quer dizer, cada pedaço do prédio foi ocupado por um artista diferente. Têm todo tipo de arte. Das ??? até as !!!. Vale a pena, é de grátis, não faz fila e vai até o dia das crianças.
Mas isso também nem interessa muito (né?). O que interessa é que a idéia foi fantástica. Pegar num imóvel antigão, tradicional da cidade, completamente abandonado, pouco antes de ser completamente remodelado, e ocupar todas as suas salas com arte para o público todo ver.
Agora imagina que ninguém fez uma faxininha antes de começar a ocupação. O prédio tá lá, jogado às traças há ages, e ninguém pensou em jogar uma águinha no chão, passar um limpol, um lustra-móveis, um mister muscle. E foi de propósito, pra ficar mais artístico. Pois, eu vos digo: ficou total filme de terror!
O que, na minha opinião, deixa tudo ainda mais legal.
Cada sala, quer dizer, cada pedaço do prédio foi ocupado por um artista diferente. Têm todo tipo de arte. Das ??? até as !!!. Vale a pena, é de grátis, não faz fila e vai até o dia das crianças.