Dia desses, seguindo sugestão da Camila, fui conhecer o novo prédio do MAC - Museu de Arte Contemporânea da USP, que foi inaugurado ano passado ali pelas redondezas do Parque Ibirapuera.
Eu nunca tinha ouvido falar, nem sabia que existia… e ADOREI! Uma exposição mais legal que a outra, e são uns 8 andares de exposição. Passeio pruma tarde inteira! Tudo muito moderninho. Pra quem não gosta de museu clássico, esse é o lugar. Achei, inclusive, comparável a Saatchi Galery.
A exposição, na verdade, a instalação que a Camila havia indicado, foi realmente a mais impressionante: chama-se Transarquitetônica. É tipo… UAU!
Existem duas formas de visualizar. Por dentro e por fora. Quer dizer, por fora, você visualiza, por dentro, você vivencia. É uma experiência! Porque o ambiente vai mudando, a medida que você vai entrando nele. Começa com uma estrutura de paredes brancas, limpas, concretas… e vai se descontruindo, passando pelo pau a pique, pela madeira… até que a estrutura em madeira vai ficando cada vez mais rústica, e os espaços ficam mais estreitos. Você se sente num labirinto. Até que enxerga o final. E o que encontra quando sai? As raízes (ou galhos?) de uma árvore. Como se você tivesse passado o tempo todo dentro da árvore. Entendeu?
Por fora, vendo de cima, você percebe a transformação na estrutura mais claramente. É uma metáfora, sabe? Não? É melhor ir visitar então.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
domingo, 6 de julho de 2014
Mais um kit presente
Ando tão arteira! Fiz mais um kit presente. Repara.
Caixinha composta por manteiga de amendoim (feita por mim, seguindo essa receita aqui), geléia de manga com pimenta (também fiz, receita aqui), uma caixinha com paçoquinhas AMOR e uma velinha com essência de canela.
Foi presente de casamento pra esse casal com quem praticamente dividíamos apartamento em Londres (por isso os rótulos em inglês). Como não pude ir ao casamento, quis mandar muito amor do Brasil!
Foi presente de casamento pra esse casal com quem praticamente dividíamos apartamento em Londres (por isso os rótulos em inglês). Como não pude ir ao casamento, quis mandar muito amor do Brasil!
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Obsessão Infinita
A minha obsessão infinita é comida. Mais precisamente carboidratos. Mais precisamente pão de queijo. Mais precisamente pão de queijo com brigadeiro. Essa é a minha obsessão infinita.
Mas não é de mim que vamos falar neste post, é da donayaya Yayoi Kusama, cuja obsessão infinita são bolinhas.
Demorou preu tomar coragem de enfrentar a fila homérica de duas horas que vêm insistindo em se formar do lado de fora do Tommie Otahke (aonde acontece a exposição). Mas tanto se falava no assunto que resolvi encarar, e lá dentro, descobri seus motivos.
Motivo 1: As instalações produzidas pela Dona Yaya são divertidíssimas! Adjetivo estranho pra obras de arte, mas, na minha modesta opinião, é o mais apropriado. Muitas bolinhas, sempre bolinhas, das formas e nos lugares mais inusitados. Pra você ter uma ideia, na época que Yaya era amiga de Andy Warhol, lá em NY, costumava promover orgias (não sei se reais ou apenas marketeiras) aonde pintava os corpos dos amigos todinhos de bolinhas. Na exposição não tem gente pintada. Tem sala com bolinhas, tem falos com bolinhas, tem super bolonas, e a minha parte preferida: infinitas bolinhas luminosas. As bolinhas da Dona Yaya são fruto da sua esquizofrenia, que surgiu na adolescência. E, apesar da situação clínica, ela é artista, escritora e empresária mega produtiva. Hoje em dia mora num asilo no Japão, aonde se auto internou, mas produz num estúdio ali em frente usando um penteadinho a lá Rita Lee.
Motivo 2: Metade da fila homérica é de pessoas interessadas na exposição, a outra metade é de gente querendo fazer selfie em cenário badalado. Independente do motivo, lá estando, todo mundo faz selfie. Eu própria sou adepta do selfie. Eu faço, curto e posto. Mas não entendo gente que enfrenta duas horas de fila única e exclusivamente para fazer o selfie. Estou falando de grupos de adolescente que ficam se acotovelando nas instalações pra ver quem clica o melhor smize, e que só vai reparar que esteve num evento artístico depois, quando estiver olhando o fundo das fotos. Isso eu não entendo. E detalhe, além da fila de duas horas do lado de fora, para cada instalação, lá dentro, forma-se outra fila, não necessariamente mais rápida que a anterior. Estilo Disney, sabe? É muita vontade de fazer selfie. Beirando o exagero.
Intaum tá. Até dia 27 de julho tem Yaya no Tommie Otahke. Recomendo, sejam quais forem seus motivos.
Mas não é de mim que vamos falar neste post, é da dona
Demorou preu tomar coragem de enfrentar a fila homérica de duas horas que vêm insistindo em se formar do lado de fora do Tommie Otahke (aonde acontece a exposição). Mas tanto se falava no assunto que resolvi encarar, e lá dentro, descobri seus motivos.
Motivo 1: As instalações produzidas pela Dona Yaya são divertidíssimas! Adjetivo estranho pra obras de arte, mas, na minha modesta opinião, é o mais apropriado. Muitas bolinhas, sempre bolinhas, das formas e nos lugares mais inusitados. Pra você ter uma ideia, na época que Yaya era amiga de Andy Warhol, lá em NY, costumava promover orgias (não sei se reais ou apenas marketeiras) aonde pintava os corpos dos amigos todinhos de bolinhas. Na exposição não tem gente pintada. Tem sala com bolinhas, tem falos com bolinhas, tem super bolonas, e a minha parte preferida: infinitas bolinhas luminosas. As bolinhas da Dona Yaya são fruto da sua esquizofrenia, que surgiu na adolescência. E, apesar da situação clínica, ela é artista, escritora e empresária mega produtiva. Hoje em dia mora num asilo no Japão, aonde se auto internou, mas produz num estúdio ali em frente usando um penteadinho a lá Rita Lee.
Motivo 2: Metade da fila homérica é de pessoas interessadas na exposição, a outra metade é de gente querendo fazer selfie em cenário badalado. Independente do motivo, lá estando, todo mundo faz selfie. Eu própria sou adepta do selfie. Eu faço, curto e posto. Mas não entendo gente que enfrenta duas horas de fila única e exclusivamente para fazer o selfie. Estou falando de grupos de adolescente que ficam se acotovelando nas instalações pra ver quem clica o melhor smize, e que só vai reparar que esteve num evento artístico depois, quando estiver olhando o fundo das fotos. Isso eu não entendo. E detalhe, além da fila de duas horas do lado de fora, para cada instalação, lá dentro, forma-se outra fila, não necessariamente mais rápida que a anterior. Estilo Disney, sabe? É muita vontade de fazer selfie. Beirando o exagero.
Intaum tá. Até dia 27 de julho tem Yaya no Tommie Otahke. Recomendo, sejam quais forem seus motivos.